Companhia está testando o volátil sistema de baterias sob um padrão rigoroso que a própria companhia ajudou a desenvolver, mas nunca havia utilizado
Nova York/São Francisco - Para por seus Dreamliner 787 de volta ao ar, a Boeing está testando o volátil sistema de baterias do avião sob um padrão rigoroso que a própria companhia ajudou a desenvolver, mas que nunca havia utilizado na aeronave.
A decisão da Boeing traz um padrão arcano conhecido como RTCA ao centro do debate sobre se a Boeing e a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) foram rigorosas o bastante ao estabelecer os padrões para o sistema de baterias do 787 em outubro de 2007. O debate pode trazer implicações ao uso futuro de baterias de ion-lítio em aeronaves.
Um comitê integrado pela Boeing publicou orientações de segurança em março de 2008 para o uso de baterias de ion-lítio em aeronaves, de modo a minimizar o risco de incêndio. Mas por terem vindo cinco meses após a FAA ter aprovado um conjunto de condições especiais para a segurança contra fogo do sistema de baterias do Dreamliner, a Boeing optou por não utilizar as novas orientações.
Na semana passada, a Boeing decidiu mudar para o padrão RTCA mais rigoroso para o sistema remodelado de baterias do 787.
Questionado porque a Boeing não havia utilizado o padrão RTCA antes, um engenheiro senior da companhia sugeriu na sexta-feira que o padrão era amplo demais.
A FAA não respondeu aos questionamentos sobre porque não aplicou o padrão antes ou sobre a decisão da Boeing em utilizá-lo agora.
Um comitê integrado pela Boeing publicou orientações de segurança em março de 2008 para o uso de baterias de ion-lítio em aeronaves, de modo a minimizar o risco de incêndio. Mas por terem vindo cinco meses após a FAA ter aprovado um conjunto de condições especiais para a segurança contra fogo do sistema de baterias do Dreamliner, a Boeing optou por não utilizar as novas orientações.
Na semana passada, a Boeing decidiu mudar para o padrão RTCA mais rigoroso para o sistema remodelado de baterias do 787.
Questionado porque a Boeing não havia utilizado o padrão RTCA antes, um engenheiro senior da companhia sugeriu na sexta-feira que o padrão era amplo demais.
A FAA não respondeu aos questionamentos sobre porque não aplicou o padrão antes ou sobre a decisão da Boeing em utilizá-lo agora.
Fonte: Revista Exame.
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